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22/04/2021 às 20h32min - Atualizada em 22/04/2021 às 20h30min

Telemedicina chegou para ficar

Há anos a prática vem sendo discutida no Brasil, e com a pandemia ganhou mais força e se tornou indispensável

Giovanna Carvalho - Editado por: Celine Almeida
Foto: Banco de Imagem

 

Se você já ligou para seu médico perguntando se é normal sua filha ter cólicas no meio da noite ou mandou uma mensagem para ele sobre qual pomada comprar para um machucado na perna, então você já experimentou a teleconsulta. Ela é definida como a realização de consultas médicas de maneira remota via internet e aparelhos eletrônicos. 

 

A pandemia do novo coronavírus forçou a digitalização acelerada em vários setores, e a medicina foi um dos mais afetados, e assim, a telemedicina foi essencial para esse momento em que estamos vivendo. Há um ano, no dia 15 de abril de 2020, a Lei nº. 13.989 foi aprovada e estabelece o uso da telemedicina, em caráter emergencial, enquanto durar a pandemia. 

 

A consulta virtual não veio para acabar com as consultas presenciais, levando em conta que, somente em um futuro distante, ou não, isso poderá acontecer, mas sim veio para aprimorá-la. Há muitas vertentes dentro da telemedicina, e a teleconsulta é uma delas. O profissional da saúde deve seguir todos os protocolos do atendimento presencial, e somente deve encaminhar o paciente para o hospital quando necessário. 

 

Vantagens  

 

A teleconsulta é fundamental no contexto atual, isso porque evita aglomerações em hospitais e setores da saúde, o que deve ser evitado ao máximo nesse momento. Além disso, traz vários outros benefícios como a flexibilidade na agenda do médico, podendo utilizar um modelo híbrido de consultas virtuais e presenciais; a economia de tempo e dinheiro, tanto no intervalo das consultas quanto para o deslocamento do paciente; e também a segurança nos atendimentos, já que a vídeo-chamada pode ser gravada. 

 

Cuidados necessários 

 

Como qualquer coisa, também há desvantagens, e entre elas o fato de que nem todos os convênios cobrem as consultas virtuais, apesar do Ministério da Saúde disponibilizar o TeleSUS, que já foi acessado por 5,7 milhões de brasileiros. 

A  teleconsulta não é um simples vídeo chamada, podendo ser feita de qualquer aparelho eletrônico, há outros fatores a serem colocados para a realização desta. Para não ter problemas na hora da consulta virtual, você pode tomar alguns cuidados, como: 

 

- Primeira vez: se possível, faça uma consulta presencial primeiro para conhecer o profissional, e procure pesquisar antes sobre o mesmo. 

- Pagamento facilitado: deve-se averiguar se a plataforma que viabiliza o pagamento da consulta é de forma segura e imediata. 

- Privacidade: veja se a plataforma digital que faz a teleconsulta garantem privacidade aos seus dados. 

- Melhor resultado: para uma consulta de qualidade, verifique se sua conexão está boa, evite fazer as chamadas em locais públicos, faça em um ambiente tranquilo e reservado sem interrupções. 

 

Veio para ficar 

 

E não ache que a teleconsulta ficará somente na época pandêmica, o pós-covid contará com sua presença. Além disso, possibilitará acesso a regiões mais remotas do país, sendo que, com pandemia ou não, há um número insuficiente de especialistas para essas regiões. Quando esse cenário acabar, outra lei deverá ser criada para mediar essa prática, visto que a lei está estabelecida enquanto a pandemia durar. 

A teleconsulta é para todas as áreas da saúde. Psicólogos, clínicos gerais, especialistas, nutricionistas, fisioterapeutas são alguns dos exemplos. Quanto mais amigável, prática e confiante forem os meios de atendimento e teleconsulta, maior a chance de estabelecer essa prática. 

 


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