Se você é um dos excêntricos - e não raros - investidores em Bitcoin, já possui ciência do ciberataque mais recente, onde em uma invasão ao Blockchain, cerca de U$600 milhões em criptomoedas foram roubadas da plataforma por um hacker, que logo em seguida devolveu um pouco mais da metade dos ativos a empresa. Cibercrimes têm ocorrido cada vez mais durante os últimos anos, sendo caracterizados em sua maioria por: roubos de identidade, ransomware, e malware. Um exemplo claro de malware - um software nocivo que pode alterar ou roubar dados -, foi a venda de informações de 223 milhões de brasileiros, retiradas do banco de dados do Poupatempo no início do ano.
Durante a Black Hat USA - conferência sobre cibersegurança - a VMware, empresa produtora de softwares e serviços para computação, apresentou seu sétimo relatório anual Global Incident Response Threat Report: Manipulating Reality - Relatório Global de Ameaças de Respostas a Incidentes - onde 123 profissionais de todo mundo tiveram contribuições. Segundo a empresa, as novas tecnologias utilizadas como arma industrializaram o crime eletrônico e moldam os recentes cenários de ameaças. Os invasores tem como intenção ataques destrutivos que alterem a realidade digital muitas vezes pelo comprometimento de comunicações empresariais - motivados pela crise sanitária e mudança de ambiente para trabalho remoto, onde invasões plataformas de comunicação como : Skype, Equipes Microsoft, Google Chat, são mais fácies pela vulnerabilidade de acessos realizados em casa.
Entre os entrevistados, 51% dos alvos sofreram ataques à dignidade à suas imagens, e esses são 80% dos casos vistos pelos chamados “defensores” desses ataques, que apesar dos esforços para conter a complexidade dos e-Crimes em novos ambientes, também sofrem com os desafios. Entre os defensores entrevistados, mais de ⅗ consideram abandonar o emprego e ½ sofrem com síndrome de Burnout.