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12/12/2021 às 17h27min - Atualizada em 12/12/2021 às 16h36min

Onda Hallyu e consumo

Como o Ocidente tem mudado sua forma de consumir, relacionar e viver com base na cultura asiática

LARA ACIOLI - Editado por Larissa Bispo
Reprodução

Devastada por diversas guerras, a Coreia do Sul queria mudar sua imagem perante a sociedade externa. E o primeiro passo, portanto, foi investir na educação do seu povo. Posteriormente, surge o que hoje conhecemos por Hallyu.

Hallyu, ou onda coreana, em tradução literal, diz respeito aos fluxos culturais vindos da Coreia do Sul. Iniciado na década de 1990 com os K-dramas (nome que recebe séries e novelas sul-coreanas), esse movimento foi importante para impulsionar a imagem do país perante a sociedade internacional. 

Hallyu é um movimento tão influente que, hoje, é possível dizer que tudo que a Coreia do Sul produz vira tendência. Começaremos com o Hallyu 1.0, que levava as produções televisivas para o leste e sudeste asiático, enriquecendo as relações entre Coreia e China no período pós-guerra, até o estilo de vida Hallyu 3.0, que é o momento atual, em que a moda, a alimentação e o entretenimento estão sendo comercializados em nível global. 

Hoje, a cultura ocidental vem sendo pautada pela indústria cultural asiática, mas especificamente a indústria cultural Sul Coreana. No ano de 2021, a produtora de conteúdo Netflix anunciou um investimento de aproximadamente 500 milhões de dólares (2,72 bilhões de reais), isso porque o consumo de Doramas (novelas coreanas) aumentou nos últimos dois anos. Também nos vestimos, consumimos e atualmente até mesmo comemos conforme o que é vendido pela cultura coreana.

 

Essa recepção internacional ainda é algo estudado no mundo acadêmico, alguns acreditam que aconteça por conta da Coreia do Sul ter uma cultura que recebeu influências internacionais, logo, ela seria mais acessível para que as pessoas pudessem se identificar. Mas de uma coisa é certa, graças ao Soft Power, onde o país usou sua cultura como meio de divulgação, a Coreia do Sul recebeu uma aberta internacional imensa e hoje é considerada uma produtora cultural.

 
 

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