O novo HIV: variante revelada e descobertas divulgadas

O HIV (vírus da imunodeficiência humana) causador da Aids, foi reconhecido pela primeira vez em 1981 pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nos Estados Unidos.

Desde a descoberta do vírus vários estereótipos surgiram, afetando principalmente a comunidade LGBT que era acusada de contrair a doença com mais facilidade em comparação com pessoas heterossexuais, e a falsa informação de que a pessoa portadora do HIV é automaticamente portadora da Aids.

O vírus do HIV ataca o sistema imunológico e deixa o organismo sem defesa contra outros tipos de infecções. A Aids é uma doença crônica que pode ser causada pelo HIV, entretanto, muitos que convivem com o vírus não desenvolvem a doença principalmente se tomarem os antirretrovirais, inclusive, com o uso correto da medicação e fazendo exames recorrentes que comprovam que a carga do vírus se mantém indetectável, é possível que a pessoa não transmita o vírus por meio de relações sexuais desprotegidas, que é uma das formas mais comuns de contágio.
 
Variante VB:
 
Uma pesquisa recém-divulgada, mostra uma nova variante do HIV, mais transmissível e mais agressiva, nomeada como variante VB, ela foi identificada na Holanda e aproximadamente 109 pessoas foram detectadas com o vírus, entretanto, os cientistas revelam que não é necessário tanto alarme diante dessa descoberta e que essa pesquisa só comprova a importância do acesso de testes regulares para um diagnóstico precoce e tratamento antecipado.
 
Testes e descobertas:
 
Uma nova vacina oral está em fase de testes como foi divulgado por um projeto da Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com o Wistar Institute. A vacina foi desenvolvida com um adenovírus de um sorotipo derivado de Chimpanzé, além dessa, uma vacina feita com o Adenovírus 26, onde será necessário 4 doses para obter a proteção desejada, já divulgou a procura por voluntários HIV negativo para realização do estudo sobre a eficácia e impacto dela no sistema humano.

E para a felicidade de todos, uma mulher soropositivo foi identificada sem o vírus do HIV após um transplante de células tronco, os cientistas usam o termo remissão a longo prazo ao invés de ”cura”, apesar de estar sem o vírus a mais de 14 meses, é possível que volte, porém, esse já é o terceiro caso registrado do afastamento do retrovírus. Com essa notícia e a divulgação de diversos estudos sobre a buscar por vacina e tratamentos mais eficazes, é possível que uma das doenças que mais causou mortes ao redor no mundo, não tenha chances de ser desenvolvida.