Lab Dicas Jornalismo Publicidade 728x90
04/07/2019 às 14h16min - Atualizada em 04/07/2019 às 14h16min

Avanços na busca por sinais de vida no universo

Os cientistas brasileiros encontraram 53 estrelas semelhantes ao Sol

Isabelle Miranda - Editado por Thalia Oliveira
Divulgação
Nos últimos anos, os cientistas têm feito progressos estrelares no sentido de desenvolver maneiras eficazes, a fim de fazer grandes descobertas no meio. E muitos dos avanços nesse campo, tem sido possível, a partir da Sonda Espacial Kepler.

A sonda Kepler é uma espécie de caça-planetas, lançada em 2009. Ela encontra planetas, procurando por quedas no brilho das estrelas, conforme eles se movimentam ou cruzam seu caminho. Kepler inclusive foi a sonda responsável por descobrir o primeiro planeta do tamanho da Terra, que orbita na zona habitável de uma estrela – a área na qual um planeta pode existir com água líquida em sua superfície. A missão Kepler se baseia no Telescópio Espacial Hubble, que existe desde 1990 e foi o primeiro de seu tipo a ser colocado no espaço. Hubble orbita ao redor da Terra, permitindo que cientistas encontrem galáxias distantes, além de produzir imagens impressionantes do cosmos.

Novos equipamentos impulsionam a busca por vida em outros planetas:

Há 23 anos, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) confirmou a descoberta do primeiro exoplaneta que orbita o sol, a 540 anos-luz. Desde então, quase 4 mil astros do tipo já foram identificados, e mais de 3 mil são candidatos em potencial. Como só se conhece por vida a que se tem na Terra, a busca por vizinhos precisa ser restrita ao que se chama de zona habitável: uma distância adequada ao sol.

A partir de 2020, modelos mais sofisticados, como o telescópio Wfirst, da Nasa, deverão entrar em ação. O instrumento foi idealizado para uma missão de seis anos, e será capaz de detectar assinaturas de oxigênio e vapor d’água, entre outras indicações de vida em potencial, e se possível, desenvolver modelos mais complexos.

Desde meados do século XX, temos tido grandes avanços nos métodos e tecnologias que nos permitem fazer observações mais precisas. Os cientistas brasileiros encontraram 53 estrelas semelhantes ao Sol, o que permitiu a uma equipe identificar na Via Láctea potenciais planetas rochosos com grandes chances de serem habitáveis.

Em junho de 2019, cientistas buscaram por sinais de vida em 1,3 milhões de estrelas próximas da Terra, mas não encontraram nada.

A iniciativa teve base em dois dos telescópios mais potentes do mundo: o Robert C. Byrd Green Bank Telescope, que fica na Virgínia (EUA) e foi responsável por observar a Superbolha de Ophiucus escapar da Via Láctea, a 23 000 anos-luz do sol. O Parkes Telescope, de Nova Gales do Sul, na Austrália, que foi uma das várias antenas de rádio usadas para receber imagens ao vivo do pouso da Apollo 11. Foram analisados um milhão de gigabytes de dados de ondas de rádio e de comprimentos de onda ópticos, provenientes de estrelas que estão a 160 anos-luz da Terra.

Os pesquisadores pretendem usar o telescópio MeerKAT, da África do Sul, para analisar um milhão de estrelas por perto da Via Láctea em busca de extraterrestre. Para o astrofísico Price, um novo achado seria revolucionário, “acho que seria uma das descobertas mais importantes que a humanidade poderia fazer”.

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »