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12/09/2023 às 12h45min - Atualizada em 12/09/2023 às 11h18min

Taylor Swift: Evolução e as eras da cantora pop mais amada da atualidade

Sucesso da geração Z, relembre as tendências da loirinha com o passar dos anos

Jéssica Mayara - Revisado por Flavia Sousa
Cartaz da turnê The Eras (Foto: Divulgação)
Country nunca foi um gênero musical com tantos fãs desde que ela apareceu, a garota que zela pela sua Reputation, revolucionária do Country Pop e que adora um Eater Egg dentro de seus clipes e letras de músicas. Estamos falando da mais premiada, a vencedora de 10 Grammys e mais de 41 indicações em diversas premiações, Taylor Alison Swift.

Aos 33 anos de idade, Taylor já conquistou muitos prêmios no decorrer da sua carreira musical de todas as maneiras possíveis. E aproveitando que a The Eras Tour  já começou em Março desse ano. Com 52 shows apenas nos Estados Unidos e que juntou todas as suas dez eras, mais as regravações de diversas musicas, vamos relembrar toda a linha do tempo da nossa queridinha do Pop desde seu primeiro álbum até agora.
 
Taylor Swift (2006)



Nessa época, muitas cantores de musica Country já faziam muito sucesso, mas era muito raro ver uma adolescente de 16 anos cantando musicas desse estilo. O álbum foi recebido com muita aprovação pela critica especializada e elogiado pelo estilo tradicional misturado com o moderno.  Outro ponto muito destacado foi a sua maturidade musical, e através das letras 100% autorais, ela cativou o público mais jovem que não era muito familiarizado com o Country, mas que acabaram se identificando com suas letras realistas sobre namoro e questões adolescentes.

A criatividade também é um ponto em que Taylor sempre levou em todas as suas eras. Nesse álbum, ela deixou mensagens escondidas nos encartes com algumas letras maiúsculas que formavam uma frase, como em Picture to Burn.

Seu primeiro álbum teve no total 5 músicas a atingir o quinto lugar na Billboard, e a música Teardrops On My Guitar ganhou o VMA de vídeo revelação em 2008.
 
Fearless (2008)



Com certeza um dos álbuns mais importantes da carreira, Fearless trouxe uma nova era de romantismo, e a partir daí o conceito de cada era ter cores e um estilo de roupa especfico – tanto nos clipes quanto nos shows – ficou cada vez mais forte. A cor amarelada, os vestidos de princesa e os efeitos sépia viraram a marca oficial da era, fora a obsessão pelo número 13 que a cantora considerou ser o seu número da sorte e sempre desenhava ele na mão quando ia se apresentar.  

Love Story foi a primeira musica do álbum e com ela podemos ver a evolução de Taylor e o investimento financeiro que foi muito maior do que em seu primeiro álbum, e com isso, começou a ganhar mais reconhecimento internacional ficando em alta em outros países, inclusive tocando nas rádios daqui do Brasil.

Sua naturalidade na sua primeira turnê foi o mais comentado na época, parecia que ela já tinha nascido para os palcos.E o álbum foi um sucesso tão grande que ficou em primeiro lugar na parada Billboard e foi o mais vendido no ano de 2009 nos Estados Unidos. Nesse mesmo ano, Taylor ganhou seu primeiro Grammy aos 20 anos de idade – e o VMA de Melhor Vídeo Feminino onde ela foi interrompida por Kanye West em seu discurso.

Speak Now (2010)



Já nesse álbum a cor roxa foi a predominante da vez. Taylor saiu da vibe princesa para uma nova era com novas tendências – como as letras de musicas que ela escrevia nos braços. Speak Now também foi marcada pelas musicas em forma de metáfora se referindo aos seus ex-namorados, como Last Kiss que fala sobre Joe Jonas, Dear John que faz total referencia a John Mayer e Back to December escrita para Taylor Lautner.

Mas esse não era o foco do álbum, ela rebateu a haters e comentários maldosos que ouvia na época, inclusive, foi ela quem produziu as principais faixas de Speak Now para mostrar para aqueles que diziam que seu sucesso era mérito dos grandes produtores, e não dela.

O álbum estreou em primeiro lugar na Billboard com mais de um milhão de cópias vendidas, registrando a maior semana de vendas pra uma artista feminina Country de todos os tempos.
 
Red (2012)

A era branco, preto, vermelho, chapéus coco, cintura alta e cabelos lisos de Taylor foram a marca do álbum.



Já em uma vibe totalmente diferente dos anteriores agora a cantora realmente investiu no Pop e conseguiu de tornar a primeira mulher a ter dois álbuns vendendo mais de um milhão de cópias na semana de lançamento – mais um recorde pra conta.

Ela explicou que o nome Red era porque ela enxergava a como sendo a cor do amor em suas diversas formas: paixão, ciúme, frustação, falta de comunicação e as diversas intensidades do sentimento.

E foi desse álbum que saiu a musica favorita de Taylor: All too Well – considerada pela crítica como a melhor da sua carreira por conta da letra que remetia a seu ex-namorado Jake Gyllenhaal.

Red foi indicado a quatro Grammys, e tempos depois ela se mudou para Nova York.
 
1989 (2014)


Bem nova-iorquina, Taylor optou pela estética de polaróides, saias, croppeds e cabelos curtinho. Mas esse álbum não ganhou tantos prêmios como os anteriores por conta da divergência de estilos, Taylor estava entrando no Pop, mas o country ainda estava muito presente, o que gerou alguns conflitos nas premiações fazendo com que ela não ganhasse nas categorias em que foi indicada.

E foi nessa mesma época em que ela montou seu squad de amigas modelos que inclusive apareceram em seu clipe Bad Blood como um exército pronto para a batalha depois das divergências com Katy Perry. Já no VMA daquele ano, Taylor foi escolhida para entregar o prêmio a Kane West, que logo fizeram as pazes depois da polêmica da ultima premiação, onde ele disse que ela não merecia ganhar aquele prêmio, mas sim Beyoncé – trégua que durou pouco tempo, e foi assim que ela se distanciou de todas as redes sociais por um ano.
 
Reputation (2017)



Mas para aqueles que achavam que ela estava sumida, Swift então retornou com seu mais novo álbum, o Reputation, onde ela mostra uma versão totalmente dark da Taylor que muitos não conheciam.

Look What You Made Me Do foi com certeza o clipe mais icônico da carreira da cantora, trazendo indiretas e muitos easter eggs sobre todas as polêmicas que ela se envolveu, e citando discretamente todas as pessoas que um dia quiseram prejudicá-la de alguma forma.

Um álbum que fala sobre como a reputação dela acabou do dia pra noite e como ela conseguiu se reerguer e dar a volta por cima. Ele foi o segundo mais vendido do ano e rendeu a turnê mais lucrativa de Taylor até então.
 
Lover (2019)



Rosa e cores pastéis, Taylor já estava curada e se tornou uma nova pessoa. Ela estava em uma era mais leve, com posicionamentos políticos e selando a paz com as pessoas ao seu redor – inclusive com Katy Perry.

Foi nessa época em que ela lançou o documentário para a Netflix, Miss Americana mostra justamente o seu despertar político.

Taylor fechou contrato com outra gravadora, mas a antiga tinha os direitos aos seus trabalhos passados e não passaram os direitos para ela, o que fez a cantora regravar todas as suas músicas de todos os álbuns que ela havia lançado até o Reputation, e enquanto isso ela marcou sua turnê – que foi interrompida por conta da pandemia.
 
Folklore (2020)



Uma estética Pop Indie Folk bem branco e preto onde ela começou a contar histórias de personagens em que apareceram em suas músicas anteriores –  além de muitas indiretas também. Através desse lançamento, ela ganhou o Grammy de Melhor Álbum do Ano em 2021, e sua performance trouxe cenários de outros clipes da cantora.
 
Evermore (2020)



Muito parecido com o Folklore e descrito por ela como a irmã desse álbum, só que dessa vez com a cor marrom. Foi pouco divulgado, mas Taylor amou ter duas eras dentro de um mesmo universo.

E um tempo depois ela consegue finalmente a lançar as regravações das suas músicas anteriores, começando pelo álbum Fearless e depois o Red Taylor’s Version colocando até faixas bônus – até a versão de 10 minutos de All too Well e um curta metragem.
 
Midnights (2022)



E por último, mas não menos importante, o seu álbum mais recente que conta sobre suas noites em claro de ansiedades e medos quanto de felicidades e êxtases.

Ela ocupou todos os 10 primeiros lugares da parada Billboard com as músicas ao mesmo tempo, fazendo com que a cantora batesse mais recordes. Uma era marcada com azul escuro para representar a noite e toques de prata para representar as estrelas. Muitos atores e atrizes participaram de seus clipes que fizeram muito sucesso também.
 
Criatividade e inovação são duas coisas que nunca faltaram na carreira de Taylor, não é mesmo?
 
 

 
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