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02/10/2023 às 20h43min - Atualizada em 02/10/2023 às 19h37min

Felipe Drugovich é nova aposta do Brasil para a Fórmula 1

O último brasileiro a fazer parte da competição foi Felipe Massa, que se aposentou em 2017

Julia Vargas - labdicasjornalismo.com
Divulgação/Instagram @felipedrugovich

Felipe Drugovich entrou para o radar da Fórmula 1 desde que foi campeão da Fórmula 2 no ano passado com a MP Motorsport. A conquista lhe rendeu um contrato de piloto reserva da Aston Martin ao lado de Stoffel Vandoorne. O brasileiro disputa uma vaga ainda não definida na Williams com outros pilotos promissores da atualidade. 

Apesar da oportunidade, a disponibilidade da vaga ainda é uma incógnita. Por isso, mesmo com toda esperança dos brasileiros, Drugovich pode não pilotar na F1 em 2024. Em pronunciamento recente no site da equipe, James Vowles, chefe da Williams, avaliou o desempenho de Logan Sargeant e afirmou que a ideia inicial é manter o norte-americano para o ano que vem. 

Drugovich é um dos pilotos que está de olho na vaga de Logan Sargeant na Williams, único nome entre os titulares que ainda não foi confirmado para a temporada de 2024. Sargeant não está se saindo bem em sua temporada de estreia e ocupa a vigésima colocação com zero pontos. 

O brasileiro disputa a possível cadeira na equipe britânica com
Liam Lawson, que vai voltar para a reserva da AlphaTauri depois de substituir Daniel Ricciardo, que está afastado das pistas. Outro concorrente que atua como reserva, desta vez na Mercedes, é Mick Schumacher, filho de Michael Schumacher

Desde o retorno da Fórmula 1, depois das férias de agosto, Sargeant está sob pressão e não mostra melhora. No GP do Japão, após sofrer duas punições e colidir duas vezes, o norte-americano acabou abandonando a corrida. Ele também já havia batido nas corridas de Singapura e Holanda. Apesar de ter mostrado velocidade, Sargeant não tem consistência e comete vários erros reconhecidos pela Williams, que pecou na preparação de Logan ao pular seu programa de testes da F1. 
 

 

Drugovich participou oficialmente de um GP da F1 pela primeira vez em Monza, na Itália, em setembro deste ano. Durante o treino livre ele conquistou a 18ª colocação, à frente de Kevin Magnussen (Haas) e Guanyu Zhou (Alfa Romeo). Segundo regulamento da F1, as equipes são obrigadas a ceder o carro para pilotos reservas em algumas sessões livres ao longo da temporada, por isso o brasileiro substituiu Lance Stroll na máquina da Aston Martin. Mike Krack, chefe do time, elogiou a performance do piloto em sua primeira sessão oficial, levando em conta as dificuldades técnicas do carro. Ele também já havia participado de testes não oficiais na pré-temporada. 


 

Felipe Drugovich nasceu em Maringá, no Paraná, e vem de uma família tradicionalmente envolvida com o automobilismo. Seu tio, Oswaldo Drugovich Júnior, foi bicampeão da Fórmula Truck (1997 e 1998). Felipe iniciou sua carreira com apenas oito anos de idade no Kartismo brasileiro em 2008, categoria pela qual disputou campeonatos internacionais.


Sua estreia nos carros de fórmula aconteceu em 2016 no Campeonato Alemão de Fórmula 4. Mais tarde em 2018, ano chave para sua trajetória, o brasileiro sagrou-se campeão da Eurofórmula Open na temporada de 2018. Das 18 corridas do campeonato ele ganhou 16 e chegou em segundo lugar nas outras duas, totalizando 405 pontos contra 246 do vice-campeão. O Drugovich chegou a Fórmula 2 em 2020, mas foi na temporada passada que venceu a competição, se tornando o primeiro piloto brasileiro a se tornar campeão mundial da Fórmula 2.

 

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