O mais novo filme de ação da Paramount, que traz o ator Will Smith fazendo os dois papeis principais chega aos cinemas nesse mês e promete trazer inúmeras novidades em termo de tecnologias visuais para as telonas.
Will Smith dá vida a Henry Brogan, um matador de aluguel aposentado, que após anos de serviços prestados tem sua cabeça colocada a prêmio. E o único capaz de eliminá-lo é o próprio mercenário, que também é base para um clone do protagonista, 25 anos mais jovem e com todas as habilidades do original, que passa a caçá-lo.
(Fonte: Divulgação/ Paramount)
A juventude que transforma Smith no saudoso Will de “Um maluco no pedaço”, é fruto de um grandioso trabalho da equipe de efeitos visuais, a qual utilizou técnicas de captura de movimento CGI e a dupla atuação do ator em todas as cenas. Isso vai na contramão da atual tecnologia de rejuvenescimento digital que tornou-se base para os filmes mais recentes, como é o caso do longa “O Irlandês”, de Martin Scorsese que estreia em 27 de novembro na Netflix.
O diretor de Gemini é Ang Lee, que já conta com dois Oscars de melhor direção pelos filmes “O segredo de Brokeback Mountain” de 2006 e “As Aventuras de Pi” em 2012, junto do produtor Jerry Bruckheimer e a Paramount tomaram decisões ousadas para filmar este projeto.
Além de filmar em Alto lcance Dinâmico e com 120 quadros por segundos (fps - frame per second) toda a fotografia de “Gemini” foi feita em cima de uma técnica que o estúdio vem promovendo como 3D Plus – uma “evolução” das três dimensões que conhecemos hoje –, na qual aumentaria a sensação de profundidade dos planos e permitiria aos realizadores obter uma variedade mais ampla de texturas.
Para o diretor o 3D Plus é ideal para se filmar cenas de ação, dado que a clareza da fotografia o permite mostrar movimentos de maior complexidade sem que passem batido aos olhos do público.
(Fonte: Divulgação/ Paramount Brasil)
Em geral, nas produções cinematográficas, convencionou-se o uso da velocidade de 24 fps, apesar de sempre ter sido possível filmar sob as taxas de 48 fps, permitindo que se crie imagens de movimentos mais fluidos e dotadas de maior nitidez na tela grande.
Foi exatamente a definição de 48 fps que foi aplicado para filmar todos os três capítulos de “O Hobbit” a fim de proporcionar uma experiência ainda mais imersiva para o longa. Mas a ideia de exibir os filmes nesta velocidade acabou não dando muito certo, pois as redes de exibição temeram um possível prejuízo nas vendas de ingressos, restringindo a exibição de alta qualidade a poucas salas na estreia do filme.
Por esse motivo especialistas consideram um grande risco da ideia não ser tão bem-sucedida assim, já que em um lançamento que buscava uma exibição em 48 fps as grandes redes de cinema já consideravam arriscado, o que pensar de um filme com 120 fps.
Segundo o site Portal B9, representantes do estúdio confirmaram que as negociações com as redes de cinema serão feitas de forma que o filme seja exibido apenas em 2D com a taxa de quadros normal ou no modo 3D Plus. Ainda segundo o site, estas negociações envolvem um mapeamento das salas 3D que suportam ou não o formato.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
(Fonte: Divulgação/ Paramount)