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05/10/2019 às 23h49min - Atualizada em 08/10/2019 às 11h30min

Projeto Gemini | Novo longa de Will Smith promete mudanças no cinema

A obra promete trazer incríveis mudanças tecnológicas e revolucionar o audiovisual

Jonathan Rosa - Editado por Milena Iannantuoni
Fonte: Observatório do Cinema

O mais novo filme de ação da Paramount, que traz o ator Will Smith fazendo os dois papeis principais chega aos cinemas nesse mês e promete trazer inúmeras novidades em termo de tecnologias visuais para as telonas.

Will Smith dá vida a Henry Brogan, um matador de aluguel aposentado, que após anos de serviços prestados tem sua cabeça colocada a prêmio. E o único capaz de eliminá-lo é o próprio mercenário, que também é base para um clone do protagonista, 25 anos mais jovem e com todas as habilidades do original, que passa a caçá-lo.


(Fonte: Divulgação/ Paramount)

A juventude que transforma Smith no saudoso Will de “Um maluco no pedaço”é fruto de um grandioso trabalho da equipe de efeitos visuais, a qual utilizou técnicas de captura de movimento CGI e a dupla atuação do ator em todas as cenas. Isso vai na contramão da atual tecnologia de rejuvenescimento digital que tornou-se base para os filmes mais recentes, como é o caso do longa “O Irlandês”, de Martin Scorsese que estreia em 27 de novembro na Netflix.

O diretor de Gemini é Ang Lee, que já conta com dois Oscars de melhor direção pelos filmes “O segredo de Brokeback Mountain” de 2006 e “As Aventuras de Pi” em 2012, junto do produtor Jerry Bruckheimer e a Paramount tomaram decisões ousadas para filmar este projeto.

Além de filmar em Alto lcance Dinâmico e com 120 quadros por segundos (fps - frame per second) toda a fotografia de “Gemini” foi feita em cima de uma técnica que o estúdio vem promovendo como 3D Plus – uma “evolução” das três dimensões que conhecemos hoje –, na qual aumentaria a sensação de profundidade dos planos e permitiria aos realizadores obter uma variedade mais ampla de texturas.

Para o diretor o 3D Plus é ideal para se filmar cenas de ação, dado que a clareza da fotografia o permite mostrar movimentos de maior complexidade sem que passem batido aos olhos do público.
 

(Fonte: Divulgação/ Paramount Brasil)
 
Em geral, nas produções cinematográficas, convencionou-se o uso da velocidade de 24 fps, apesar de sempre ter sido possível filmar sob as taxas de 48 fps, permitindo que se crie imagens de movimentos mais fluidos e dotadas de maior nitidez na tela grande.

Foi exatamente a definição de 48 fps que foi aplicado para filmar todos os três capítulos de “O Hobbit” a fim de proporcionar uma experiência ainda mais imersiva para o longa. Mas a ideia de exibir os filmes nesta velocidade acabou não dando muito certo, pois as redes de exibição temeram um possível prejuízo nas vendas de ingressos, restringindo a exibição de alta qualidade a poucas salas na estreia do filme.

Por esse motivo especialistas consideram um grande risco da ideia não ser tão bem-sucedida assim, já que em um lançamento que buscava uma exibição em 48 fps as grandes redes de cinema já consideravam arriscado, o que pensar de um filme com 120 fps.

Segundo o site Portal B9, representantes do estúdio confirmaram que as negociações com as redes de cinema serão feitas de forma que o filme seja exibido apenas em 2D com a taxa de quadros normal ou no modo 3D Plus. Ainda segundo o site, estas negociações envolvem um mapeamento das salas 3D que suportam ou não o formato.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES
 

  
            
(Fonte: Divulgação/ Paramount)

Em evento realizado em São Paulo para a imprensa, a Paramount Brasil exibiu três cenas isoladas do longa no formato produzido que mostraram o quanto a tecnologia é confortável de se adaptar no andamento das cenas. Além de ser claramente bem mais nítida, a velocidade de 120 fps é tão distinta dos habituais que é fácil de se acostumar relatou o Portal B9.

De acordo com site, durante os 25 minutos de exibição o diretor testa todo tipo de texturas nas narrativas, passando inclusive por uma sequência de visão termal que lembra bastante os gameplays de jogos de tiro em primeira pessoa.

Essa visão de que se parece estar em um jogo de vídeo game também veio a calhar na visão do site especializado Omelete. Para o portal o combate exibido na apresentação lembra a linguagem tecnológica dos games modernos e surpreende pelas boas coreografias de luta. Mas a qualidade acaba por aí, já que segundo eles o roteiro do longa é sem sal e sem alma, apesar das excelentes cenas de ação.

Já para o portal Cine Pop que também assistiu os 25 minutos das cenas, e gostou muito, as cenas de ação são de tirar o folego, o blog ainda exaltou uma ótima atuação de Wiil Smith e considerou eu Projeto Gemini pode ser um dos melhores filmes de ação do ano.

Confira os trailers do longa que chega aos cinemas brasileiros em 10 de outubro.


(Fonte: Divulgação) Paramount Brasil)


(Fonte: Divulgação/ Paramount Brasil)

REFERÊNCIAS:

Bastidores e novas tecnologias. Disponível em: <https://www.omelete.com.br/filmes/projeto-gemini-video-bastidores-tecnologia> Acesso em: 28 de set de 2019

Projeto Gemini. Disponível em: <https://cinepop.com.br/projeto-gemini-210109> Acesso em: 28 de set de 2019

Will Smith vs Will Smith. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FEvycxMegD8&t=2s> Acesso em: 28 de set de 2019

3D+ Projeto Gemini. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6t7TvShmYlQ> Acesso em: 28 de set de 2019

Influência dos Videogames. Disponível em: <https://www.omelete.com.br/filmes/projeto-gemini-will-smith-primeiras-impressoes> Acesso em: 28 de set de 2019

Como a Paramount pretende mudar o cinema pela tecnologia com “Projeto Gemini”.  Disponível em: <https://www.b9.com.br/113687/como-a-paramount-pretende-mudar-o-cinema-pela-tecnologia-com-projeto-gemini/> Acesso em: 28 de set de 2019

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