Na última semana o teaser de A Menina Que Matou Os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais foi divulgado. Os filmes causaram alvoroço pela internet na terça-feira (4/02), quando os trailers foram lançados.
A distribuidora do filme optou pela divisão do longa. Assim, é possível assistir o ponto de vista de Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos.
Para montar os filmes, o produtor, o diretor e os roteiristas tiveram acesso aos depoimentos disponíveis nos autos do processo. Por isso eles seguirão fielmente as falas de Suzane e Daniel.
Inovando no formato, o público pagará um ingresso e assistirá, em sequência, ambos os longas: primeiro A Menina Que Matou Os Pais; após, O Menino Que Matou Meus Pais. A estreia acontece dia 2 de abril.
É importante ressaltar, aliás, que nenhum dos envolvidos no crime receberá dinheiro derivado da bilheteria.
Assista o trailer do filme A Menina Que Matou Os Pais:
O filme do caso Richthofen chamou atenção nas redes sociais. Há quem tenha criticado a ideia, como quem esteja animado para comprar os ingressos para exibição.
De todo modo, para os curiosos de plantão, o LAB indica outros três filmes baseados em casos de assassinato pelo mundo. Enquanto os filmes não estreiam, você pode conferir:
Lançado em 2007, remonta a história do assassino em série conhecido como Zodíaco. Durante os anos de 1968 a 1970, em São Francisco, o serial killer matou 37 pessoas, mesmo o número oficial nunca tendo sido confirmado. Zodíaco atiçava policiais e jornalistas enviando mensagens enigmáticas, muitas vezes criptografadas. Ele nunca foi capturado.
O elenco do filme é formado por Jake Gyllenhaal, Robert Downey Jr. Mark Ruffalo e Anthony Edwards.
Filme é baseado num dos maiores assassinos de aluguel do Brasil, que inspirou o livro-reportagem de Klester Cavalcanti - inclusive, ganhador do prêmio Jabuti em 2007, mesmo ano de lançamento de Zodíaco.
Marco Pigossi vive Júlio Santana, homem cristão e conhecido por ser bom, Júlio se mudou para cidade grande com a promessa de crescer na vida. Durante a década de 1970, o matador assassinou 492 pessoas em 13 estados brasileiros.
O filme é interessante para aqueles desacostumados com a variedade de filmes disponíveis no cinema nacional, para além das comédias, e interessados em conhecer outras histórias de assassinos brasileiros.
Lançado e exibido no Festival de Cinema de Berlim em 2018, U-July 22 reconta o massacre na ilha de Utoya, na Noruega.
O caso aconteceu em 22 de julho de 2011, quando o neonazista Anders Breivikm orquestrou o assassinato de 77 pessoas no acampamento de verão da Juventude do Partido Trabalhista. Mais de 90 pessoas ficaram feridas e mais de 300 sofreram traumas psicológicos.
Para construir o filme, o diretor Erik Poppe teve acesso a depoimentos de sobreviventes e parentes de vítimas. O longa ganhou o Prêmio de Cinema Europeu de Melhor Direção e dois prêmios de melhor atriz para Andrea Berntzen.
REFERÊNCIAS:
GEREMIAS, Daiana. O MISTERIOSO CASO DO SERIAL KILLER ZODÍACO, CUJA IDENTIDADE É DESCONHECIDA. Disponível em: <https://www.megacurioso.com.br/misterios/58736-o-misterioso-caso-do-serial-killer-zodiaco-cuja-identidade-e-desconhecida.htm>. Acesso em 4 fev de 2020.
PAPO DE CINEMA. O Nome da Morte. Disponível em: <https://www.papodecinema.com.br/filmes/o-nome-da-morte/>. Acesso em 4 fev de 2020.
G1. Filme 'U-July 22' revive massacre de supremacista branco na Noruega. Disponível em: <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/filme-u-july-22-revive-massacre-de-supremacista-branco-na-noruega.ghtml>. Acesso em 4 fev de 2020.