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16/10/2020 às 08h07min - Atualizada em 16/10/2020 às 08h03min

A violência doméstica não tem data de início

Sempre foi um problema para grande parte das mulheres que, muitas vezes, se encontram presas dentro de suas próprias casas

Gabriel Leandro - Editado por: Gustavo H Araújo
Reprodução
A pandemia da covid-19 trouxe à luz um debate que jamais deveria ser ignorado: a violência doméstica que assola as mulheres. Com a quarentena, houve um grande aumento nos casos. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Publica (FBSP), em relação ao ano de 2019, foi possível observar um crescimento de 44,9% nos casos de violência doméstica no estado de São Paulo. E um fato que resulta em tal prática, muitas das vezes, é o sentimento de posse que um dos integrantes da família [o homem, o marido, o filho] tem por outra pessoa: a mulher, a criança, a vítima.

De maneira mais detalhada, em grande parte das situações as mulheres se veem debaixo da autoridade dos maridos, achando que devem realizar o papel de "servas" destinado por eles; e quando não agem dessa forma são, na maior parte dos casos, agredidas e violadas de sua segurança. Com a quarentena, muitos maridos ficaram em casa e, apesar de mais próximos da família, os agressores usaram desse momento para intensificarem suas ameaças.

Para fazer denúncias contra qualquer tipo de violência doméstica é só ligar para o 180, que é conhecido como o disque denúncia, em que os chamados são diretamente encaminhados ao Ministério Público. A vitima também pode ligar direto para o 190 e solicitar a ajuda direta da Policia Militar. Além desses meios, o Conselho Nacional de Justiça juntamente com a Associação dos Magistrados Brasileiros, com a intenção de ajudar as mulheres que sofrem com a violência doméstica, apresentaram o seguinte sistema: desenhar um X com batom ou caneta vermelha na mão, ir até uma farmácia e mostrar a um funcionário, que irá acionar a polícia com toda a discrição e sigilo, encaminhando a vítima ao distrito policial mais próximo para prestar depoimento e tomar as medidas mais do que necessárias para barrar o sufoco à vida exercido pela 
violência doméstica.

DIGA NÂO A VIOLÊNCIA, DENUNCIE!

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