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11/11/2021 às 17h14min - Atualizada em 11/11/2021 às 16h54min

Pfizer anuncia pílula para tratar covid-19 e países já negociam o medicamento

Reino Unido é o primeiro país a liberar o novo medicamento. O tratamento está em fase de estudos em solo brasileiro

Rafael Cruz - Editado por Manoel Paulo
Reprodução: Internet
A empresa farmacêutica norte-americana Pfizer, anunciou no dia 5 de novembro, um novo método de combate a covid-19: pílula antiviral. Tendo sucesso com as vacinas, a mesma obteve bons resultados com o medicamento que pode ser a chave para frear o avanço da doença.

Paxlovid - nome do medicamento - reduz em 89% o risco de internação e morte em adultos com comorbidades, como mostra seu resultado e deve ser usado logo após o aparecimento dos sintomas em pessoas que são propensas a ter um estágio mais grave do vírus.

O remédio deverá ser ingerido em três quantidades, duas vezes ao dia e seu consumo deve durar em até cinco dias, já que seu tratamento age rapidamente. A empresa afirmou que enviará os resultados dos testes provisórios dos remédios para o órgão regulador de medicamentos dos EUA, o FDA, para uso emergencial do mesmo.

No estudo clínico do medicamento, dados mostram que dos 1.219 pacientes de alto risco infectados com a covid-19, 0,8% que tomaram Paxlovid precisaram ser internados, em comparação aos 7% que receberam o placebo. Durante os ensaios, nenhuma morte foi registrada aos que tomaram a pílula da Pfizer.

O novo tratamento da covid-19 criado pela empresa, começou a ser negociada em 90 países. O Reino Unido foi o primeiro a liberar o medicamento e encomendou 250 mil ciclos do mesmo. Os Estados Unidos garantiu comprar milhões de doses do mesmo. "Se autorizado pelo Food and Drug Adminsitration (FDA, correspondente à Anvisa no Brasil) teremos em breve pílulas para trata o vírus dos que forem infectados.  Já garantimos milhões de doses, e a terapia seria mais uma ferramenta em nossa caixa de ferramentas para proteger as pessoas dos piores ​resultados da covid-19", disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

A Pfizer vai oferecer o medicamento aos países mais pobres por um preço mais baixo, segundo o jornal norte-americano, The New York Times. A empresa está em negociação para que os remédios sejam vendidas e produzidas com o preço mais em conta para estes países. No Brasil, estudos clínicos para a produção do medicamento já foi iniciada e se encontra na fase 2/3 em alguns estados.

A Pfizer prossegue com estudos do medicamento em relação a pessoas sem comorbidades e os números da eficácia desta pílula. Lembrando que não há tratamento precoce que possa ser eficaz na prevenção a covid-19.
 
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