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24/07/2020 às 10h44min - Atualizada em 24/07/2020 às 10h36min

Com pandemia comércio eletrônico brasileiro cresce 32,6% no primeiro trimestre

Wanderson Luiz - Edição: Manoel Paulo
Freepik

Em meio a pandemia da Covid-19 e seguindo as regras da Organização Mundial da Saúde (OMS) de distanciamento social, as lojas físicas tiveram que se manter fechadas e com isso a adaptação para o e-commerce foi necessário para conseguir continuar atendendo a população.

O relatório do Compre e Confie consta que “no primeiro trimestre, os resultados mostram crescimento do e-commerce em todo país, seguindo a trajetória de alta observada nos últimos anos. O número de pedidos se destaca nesse cenário, com salto de 32,6% – mais do que o dobro do atingido no mesmo período do ano passado. A variação positiva é explicada pelo sucesso dos 'saldões' de início de ano, promoções da Semana do Consumidor realizadas em março e aumento de categorias de bens não duráveis e perecíveis."    

O relatório ainda explica que na divisão por gênero “as mulheres continuam sendo as principais responsáveis pelo alto volume de compras via e-commerce, enquanto os homens fazem compras de maior valor financeiro. Um fator que explica esse resultado é a preferência do público feminino por itens mais baratos na maior parte das compras – como Moda e Acessórios ou Beleza e Perfumaria –, enquanto os pedidos realizados pelo público masculino se concentram principalmente em categorias como Eletrônicos e Telefonia, com preços mais elevados”.

O relatório deixa claro que o cenário da Covid-19 alterou o mercado do varejo fazendo com que o virtual se desenvolvesse ainda mais, por exemplo, setores que eram menos explorados tiveram crescimento como o de Alimentos e Bebidas (aumento de 294,8% em relação a abril de 2019) 

Segundo o site E-bit responsável por gerar dados estratégicos para o mercado online, as vendas realizadas por meio de aparelhos móveis via navegadores, representa atualmente 9,7% das compras pela internet no país. A maior parte dessas transações são originadas de smartphones (56%). As classes A e B são as que mais consomem com a plataforma (62%), do que as classes C e D (27%). As mulheres são quem mais compram por smartphones ou tablets (56%). A média de idade deste consumidor é de 40 anos, sendo a faixa etária que mais realiza compras vai de 35 a 49 anos (39% delas e 38% deles).


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