Conhecida por ser uma mulher além do seu tempo, Gabrielle Bonheur Chanel foi uma fashionista francesa que deixou sua marca registrada no mundo da moda. Na última quarta-feira (19), foi comemorado os 137 anos de Coco Chanel, e apesar o tempo de história ela continua sendo reconhecida por seu trabalho.
Gabrielle cresceu em um orfanato no qual costumava a usar o famoso “pretinho básico”, que mais para frente seria uma de suas grande contribuições para a moda. Além disso, nesse mesmo ela também aprendeu a costurar.
Segundo a jornalista Lilian Pacce, Chanel saiu deixou o orfanato aos 18 anos, e alguns anos depois, ela começou a cantar em um café que costumava ser frequentado por homens de classe alta.
Ao decidir usar os seus aprendizados de corte e costura ela começou então a fazer chapéus, e após conseguir um investidor ela realizou o desejo de abrir sua primeira loja na França, onde depois também teria um ateliê e venderia roupas. Dessa forma surgiu o apelido “Coco”, usado por seus clientes. Desde então, ela ficou conhecida como Coco Chanel.
De acordo com o site da revista site L’Officiel, um dos marcos da carreira da estilista foi o lançamento do perfume, N°5 Chanel, seu número da sorte. Com isso, ela se tornou a primeira estilista a lançar uma fragrância com seu nome. Atualmente, a fragrância e o nome do perfume é um sucesso e continuam clássicos.
Uma das assinaturas do estilo da Chanel foi o blazer de tweed. O tecido era usado exclusivamente por homens, no entanto, ela conseguiu inseri-lo no mundo feminino. Assim como o famoso vestido preto, livre de detalhes e adornos, sendo eternizado pela atriz Audrey Hepburn, no filme “Bonequinha de Luxo”. Além disso, outra marca importante que vale destacar é a presença da flor preferida da estilista, a Camélia. Por conta disso, ela está presente em vários produtos da grife francesa.
Por trás de toda genialidade, estilo e sucesso, Coco também trazia um lado negro e, se envolveu algumas polêmicas ao longo da sua carreira. Entre elas está o relacionamento com um oficial alemão nazista, na época da Segunda Guerra Mundial. Quando ela precisou sair de cena, se exilando na Suíça, chegou a ser considerada colaboradora do regime nazista e antisemita.
Além dessas contribuições para a indústria da moda, existem outras como, o corte de cabelo chanel, e o uso de calças. Apesar de existirem diversas histórias sobre a sua vida, Gabrielle ainda é vista como uma mulher além do seu tempo e, por conta das suas contribuições, ela sempre será lembrada pelo mundo da moda.