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16/07/2019 às 10h15min - Atualizada em 16/07/2019 às 10h15min

50 anos do homem na Lua

Conquista espacial foi um salto tecnológico, mas ainda há quem duvide da ida do homem a Lua

Thiago Oliveira - Editado por Manoel Paulo
Nasa
Daily Express
“É um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade”. A frase de Neil Armstrong virou elemento de referência na ida do homem a Lua. Agora, 50 anos depois do lançamento da Apollo 11, há quem acredita e não nesse feito histórico, mas o fato é que a missão bem-sucedida, alavancou até mesmo outras tecnologias e escreveu uma nova página na conquista espacial.

No dia 16 de julho de 1969, às 10h32 da manhã, a missão Apollo partia do Centro Espacial Kennedy em Cabo Canaveral, na Flórida em direção ao nosso satélite natural. Quatro dias depois, o modulo lunar pousa no Mar da Tranquilidade, na superfície da Lua. A missão foi transmitida pela TV e pelo rádio no mundo inteiro, e ficou marcada na história da humanidade.

Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua, seguido de Buzz Aldrin. Juntos, eles passaram mais de duas horas fora do móodulo lunar e recolheram mais de 21kg de amostras do solo. No comando da nave também estava Michael Collins, que pilotou o módulo de comando e serviço na órbita da Lua.

 
(Divulgação/NASA)
No dia 24 de julho do mesmo ano, os três astronautas foram resgatados no meio do Oceano Pacifico, após a reentrada no planeta. O projeto Apollo foi encerrado no ano de 1972 sob a justificativa da falta de verba e o desinteresse da população americana.

Teorias da Conspiração

“Como o homem entrou na Lua se ela não tem porta?”, perguntas como essa ainda são comuns, mesmo depois de 50 anos. Há quem acredite que tudo não passou de uma conspiração dos Estados Unidos para encabeçar a dianteira da Guerra Fria. E existem inúmeras teorias da conspiração para contestar a viagem.

 
(Montagem/Live Science)
Para questionar o feito da Agencia Espacial Americana (NASA), os “negacionistas” como são chamados, apontam várias “fraudes”, que, segundo eles provam que tudo não passou de armação.

Um desses questionamentos é o por quê a bandeira dos EUA, fincada no solo lunar parece estar agitada se não tem vento na Lua, mas especialistas já afirmaram que a bandeira só se mexe quando é tocada.

Ou o fato de o céu nas fotos não terem estrelas. Mas isso também é explicado pelo fato da abertura do diafragma das lentes da câmera não captarem a luz das estrelas até mesmo em fotos tiradas da Terra.

Para muitos, tudo foi filmado em um deserto dos EUA e todo o enceno foi feito sob a direção de Stanley Kubrick no mesmo cenário de 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Os planos de voltar a Lua tem tomado forma nos últimos anos, tanto para mais pesquisas quanto para o audacioso plano de formação de uma colônia. A Blue Origin empresa do bilionário fundador da Amazon, Jeff Bezos, pretende lançar uma missão tripulada para o satélite até 2024, com o intuito de pesquisar e colonizar a Lua.

Quem sabe se daqui pra frente, a Lua não volte a ser o palco para mais “um grande passo para a humanidade”, na longa caminhada que é a exploração espacial.

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