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18/03/2021 às 15h19min - Atualizada em 18/03/2021 às 14h28min

Quatro ministros e uma pandemia

O ministério da saúde sofre mais uma mudança em meio um colapso sanitário

Pedro Mateus - Editado por Maria Paula Ramos
g1, uol
Sérgio Lima/Poder360
O ministério da saúde teve nova mudança em meio ao pior momento da pandemia no Brasil, o cardiologista Marcelo Queiroga é o quarto ministro a ocupar a pasta em um ano de pandemia do novo coronavírus. Nos bastidores do congresso nacional a pressão para que o governo federal mudasse sua postura diante do combate era discutida por parlamentares.

Marcelo Queiroga



 
 
O novo ministro da saúde é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e médico há mais de 30 anos, graduado pela Universidade Federal da Paraíba e chega ao cargo em momento crítico da pandemia no Brasil.
 
Queda de ministros

Luiz Henrique Mandetta, foi demitido em 16 de abril de 2020 após atritos com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação a medidas restritivas como Lockdown, tratamento precoce com cloroquina. O sucessor foi o médico Nelson Teich que pediu demissão após passar 29 dias no cargo.

"É o dia mais triste da minha vida", disse. "Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina," declarou Teich.


O substituto foi o general Eduardo Pazuello que seguiu como ministro interino até 16 de setembro, quando foi efetivado no cargo. Pazuello não tem formação na área de saúde. A gestão do ex ministro passou por diversos impasses, a pior delas foi a crise do oxigenio em manaus  que levou a procuradoria geral da república a pedir ao (STF) supremo tribunal federal a abertura de inquérito para investigar a conduta de Eduardo Pazuello na atuação em Manaus.
 
 
Repercussão

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou a CNN que as trocas mostram que o problema não está no Ministro da Saúde e declarou que é necessária união para o enfretamento da pandemia.
 
O governador do Ceará Camilo Santana (PT), em sua rede social desejou sorte ao novo ministro. “Desejo boa sorte ao dr. Marcelo Queiroga nesse enorme desafio no Ministério da Saúde no momento mais crítico da pandemia, que ele tenha todo apoio e as condições necessárias para fazer um trabalho de acordo com a ciência, em a interferência negacionista que tanto mal tem feito ao país’’.
 
Fábio Faria, ministro das Comunicações: "Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga fará um excelente trabalho à frente do Ministério da Saúde, uma das pastas mais desafiadoras e relevantes. Boa sorte na nova missão e conte comigo!"

Colapso nos hospitais
Segundo a Fiocruz, o Brasil passa por ''maior colapso sanitário e hospitalar da história.''




 
O Boletim mostra que no momento, das 27 unidades federativas, 24 estados e o Distrito Federal estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) iguais ou superiores a 80%, sendo 15 com taxas iguais ou superiores a 90%. Em relação às capitais, 25 das 27 estão com essas taxas iguais ou superiores a 80%, sendo 19 delas superiores a 90%. "A fim de evitar que o número de casos e mortes se alastrem ainda mais pelo país, assim como diminuir as taxas de ocupação de leitos, os pesquisadores defendem a adoção rigorosa de ações de prevenção e controle, como o maior rigor nas medidas de restrição às atividades não essenciais.", aponta a nota divulgada pela Fiocruz.

 
fontes: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/03/15/mandetta-teich-e-pazuello-veja-como-ministros-de-bolsonaro-enfrentaram-o-1o-ano-da-pandemia-de-covid.ghtml https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2021/03/15/quem-e-marcelo-queiroga-quarto-ministro-da-saude-de-bolsonaro-e-anunciado-com-promessa-de-400-milhoes-de-doses-de-vacinas.htm http://www.fiocruz.br/
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